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São Vicente Pallotti

22 de janeiro

Num sistema de Igreja, em que imperava o modo de pensar preestabelecido, ele trouxe movimento. Deu prioridade ao engajamento dos leigos na Igreja. Pelo trabalho em comunidade, esperou novos impulsos na evangelização. Com entusiasmo apaixonado, trabalhou pela difusão da fé, animado pelo maior dos mandamentos: A Caridade. Seu exemplo de vida era Jesus Cristo, Deus entre os homens, irmão maior entre irmãos.


Sua vida


Nasceu em Roma, no dia 21 de abril de 1795. Foi ordenado sacerdote no dia 16 de maio de 1818. Sua idéia era formar um movimento apostólico, que abrangesse e comprometesse todos os batizados na Igreja do mundo inteiro. Para tanto fundou a União do Apostolado Católico (UAC), a 4 de abril de 1835. Morreu em Roma, no dia 22 de janeiro de 1850. Foi declarado Beato pelo papa Pio XII, no dia 22 de janeiro de 1950. Sua canonização deu-se no dia 20 de janeiro de 1963, pelo Papa São João XXIII, durante a realização do Concílio Vaticano II.


Sua Ação


Pallotti, trabalhando em tempo integral, tinha colaboradores em todas as esferas sociais: nobres e gente do povo. Todos o consideravam santo e, com razão, é chamado Apóstolo de Roma.


Apesar de muitas propostas, recusou assumir cargos eclesiásticos de maior projeção, permanecendo, realmente, simples sacerdote a serviço do povo.


O jovem sacerdote romano deu passos decisivos na atividade apostólica em busca de novos caminhos de apostolado. Dirigiu-se, de modo especial, aos grupos marginalizados, pobres e órfãos, no sentido de incorporá-los numa vida digna na sociedade. Preocupou-se com a saúde moral e espiritual dos soldados. Também os trabalhadores foram objeto de sua atenção apostólica.


Visitou sempre as prisões, desenvolvendo aí muitas iniciativas sociais e pastorais. Fundou cursos de aperfeiçoamento para moças e rapazes, tão carentes de formação naquele tempo. Em tempos de crise econômica, organizou uma espécie de cooperativa para ajudar os pobres com gêneros de primeira necessidade. Pequenas propriedades agrícolas encontraram segurança no "fundo de ajuda mútua realizado sob a inspiração de Pallotti. Promoveu coletas em dinheiro para a impressão de literatura religiosa, em apoio à Igreja Ortodoxa oprimida pelo poder turco. Ainda subvencionou a atividade missionária em terras pagãs.


Ao lado de tantas atividades extraordinárias, deu assistência, de modo incansável, a grupos de todas as faixas de idade e de todas as camadas sociais. Procurou - como São Paulo - tornar-se tudo para todos.


Apesar de toda a atividade, ainda achou tempo para rezar, horas a fio, à noite, diante do tabernáculo: meditação e oração foram o segredo de tanta fecundidade apostólica. Leão XIII, o grande papa da Doutrina Social da Igreja, conservou o retrato de Pallotti sobre a mesa de trabalho. O papa Pio XI o chamou de "Precursor da Ação Católica assim como Grande amigo das Missões. Também o Bom Papa João XXIII venerou um quadro de Pallotti, ainda hoje, dependurado no quarto do papa em Sotto il Monte.


Dele disse João XXIII na canonização: "Este homem simples foi um profeta de Deus. Só hoje a Igreja compreende o que ele, no seu tempo, nos ensinou". Nunca, porém, é demasiado tarde. A canonização de São Vicente Pallotti, durante as sessões do último Concilio Ecumênico, constitui mais um reconhecimento público e solene da grandeza desse humilde sacerdote. Os temas centrais do Concilio, tais como: Vocação Universal à Santidade e Missão dos Leigos no Mundo, foram assumidos em cheio por toda a Igreja, como programa de Renovação. Este é o pensamento de Pallotti.


Hoje as ideias e ações semeadas pelo humilde sacerdote romano amadureceram com força, demonstrando a maravilhosa atualidade de alguém que as pensou no século passado.


Seu ideal


Uma tal visão universal do Apostolado era ainda desconhecida nos tempos de Pallotti. As tarefas apostólicas eram reservadas apenas aos sacerdotes, religiosos ou aos bispos. Em vez disso, Vicente Pallotti queria que todos os batizados - sacerdotes, religiosos e leigos, pessoas de todas as camadas sociais e idades participassem do papel missionário da Igreja, de maneira ativa.


Contudo, logo reconheceu que a gente só se torna forte em Comunidade. Assim organizou um plano ousado: convocar para o Apostolado Universal todos os batizados. O objetivo era chamar a atenção da corresponsabilidade de todos, para a obra evangelizadora de Cristo na Igreja. A fim de tornar realidade esse quase sonho, reuniu homens e mulheres ao redor de si. O grupo assumiria, de maneira mais estreita, o plano do Apostolado Universal, com o propósito de seguir Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles se tornaram, depois, aqueles que nós, hoje, conhecemos como: os Palotinos e as Palotinas.


 

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