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Por dinheiro, vale até instituir o direito de matar?

Direito à vida é o princípio básico


1948

Em 1947, o brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a sessão da Assembleia Geral da ONU que estabeleceu a divisão da Palestina. Em 1948, a criação de Israel é formalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A ONU divulga a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E o primeiro deles é o direito de viver, direito à vida.

2023

Ao longo destes 75 anos a população de Israel saltou de 700 mil, no ano da criação, para 9,7 milhões. Consequência deste crescimento também é verificada na área ocupada por Israel. Passou de 14.500 km², em 1948, para 22.145 km² atualmente.


A cada guerra, um avanço de Israel sobre os palestinos. A cada oportunidade, Israel inverte a situação social e passa a determinar os locais onde os palestinos poderão viver: Faixa de Gaza e Cisjordânia. Altos muros dividem aquela terra entre judeus e palestinos. Seriam estes muros inspirados nos muros nazistas?


A história de um povo escolhido pelo seu Deus serve de justificativa para as guerras e atrocidades cometidas contra os palestinos. Para muitos, conhecer (mesmo que superficialmente) a história descrita na bíblia cristã é justificativa para apoiar as ações de Israel, mesmo que estas sejam contrárias àquelas pregadas por aquele que está no centro do cristianismo, Jesus Cristo.


Fico aqui imaginando como seria o país Brasil se os grupos religiosos que por aqui convivem pacificamente, decidissem que cada um deles deve ter um país próprio porque o seu deus (ou deuses) assim desejam. Teríamos o país dos orixás, o país dos pentecostais, o país católico, o país daqueles que não creem em deus, enfim, não teríamos mais o país Brasil, seria substituído por estes países-religião.


Misturar religião e estado faz parte desta estratégia de Israel para justificar ações políticas-militares. Confundir, dizer e desdizer são praticas comuns do governo de extrema direita que governa Israel. Avançar sobre áreas que oferecem alguma vantagem econômica, como a exploração de petróleo, pode ser um dos verdadeiros motivos desta guerra desigual.


Clique aqui e continue lendo o artigo de Tranquilo Dias,leigo missionário comboniano.

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