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Santo Inocêncio I

12 de março

40º Papa

Eleito pontífice em 401, santo Inocêncio I, de Albano Laziale, governou a Igreja por 16 anos, em período histórico muito difícil para os destinos do império romano do Ocidente e particularmente para Roma, que a 24 de agosto de 410 foi conquistada e saqueada pelos godos de Alarico.


Desde 408 o bárbaro Alarico apertava o cerco de Roma. Muitos cidadãos, ainda não convertidos ao cristianismo, celebraram solenes sacrifícios às antigas divindades. O papa Inocêncio, graças ao prestígio que tinha entre os bárbaros, obteve uma trégua, aceitando a condição de ir a Ravena, onde estava o amedrontado imperador Honório para persuadi-lo a conceder especiais poderes a Alarico.


A missão do pontífice não conseguiu os resultados esperados pelos invasores, por isso Alarico deu início ao dramático saque de Roma; o saque e as devastações duraram três dias. Os bárbaros respeitaram as igrejas. Parece mesmo que os bárbaros godos tenham transportado para o túmulo do Príncipe dos apóstolos os vasos preciosos que os particulares haviam escondido em suas próprias casas. Todavia a queda de Roma, comentada com expressões pesarosas de dor por santo Agostinho e são Jerônimo, não assinalou o declínio da autoridade pontifícia.


A solicitude para com todas as Igrejas é demonstrada por grande número de cartas escritas por Inocêncio I, trinta e seis das quais constituem o primeiro núcleo das coleções canônicas, ou cartas encíclicas, que fazem parte do magistério ordinário dos pontífices. Inocêncio I estabeleceu um ponto muito importante na disciplina eclesiástica, isto é, a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina e as tradições da Igreja de Roma.


Suas intervenções doutrinais se referem à liturgia sacramental, à reconciliação, à unção dos enfermos, ao batismo, à indissolubilidade do matrimônio, claramente defendida também nos casos de adultério. Durante o seu pontificado difundiu-se a heresia de Pelágio, condenada em 416 pelos concílios regionais de Milevi e de Cartago por iniciativa de santo Agostinho e com a aprovação de Inocêncio I. A solicitude do papa não se dirigia somente à defesa da doutrina tradicional da Igreja: com humaníssima sensibilidade sabia confortar e aliviar sofrimentos.


A são Jerônimo, que do seu retiro de Belém lhe escrevera para confiar-lhe algumas aflições suas, o papa respondeu com carta paterna, mostrando que sabia não só reger o leme da barca de Pedro com mão firme, mas também possuir coração aberto à compreensão de tantos pequenos e grandes dramas individuais.


Morreu em Roma no ano de 417. No site do Vatican News diz que sua comemoração é no dia 12 de março. Em outras publicações está como 28 de julho.


O frei capuchinho Carlos Maria levou as relíquias de Santo Inocêncio para o município brasileiro de Tomazina, cerca de 300km de Curitiba, capital do Paraná. O frei italiano Mário Massarente, que também atuava na Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, hoje um santuário, entrou em contato com os frades de Lendinara, região de Veneza na Itália, onde o santo foi levado após ser transladado das catacumbas de São Calixto I, em Roma, por volta de 1800.


Os restos mortais dele estão guardadas numa urna artística feita pela comunidade local. A veracidade desta preciosidade são atestadas por uma placa nas catacumbas de São Calixto, em Roma, onde se lê: "Santo Inocêncio Mártir Tomazina - Brazil".


Todo dia 9 de cada mês eles celebram missa em memória de Santo Inocêncio às 10:00h, 15:00h e 19:30hs.


 

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