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Dicas de leituras para aumentar a fé

Livros da Editora Vozes que abordam a fé, respeito e saúde mental

Vida de Santa Clara – Processo, bula, legendas


Os acontecimentos que envolvem a vida e a morte de Santa Clara são cheios de poesia, espiritualidade e também de reconhecimento em relação à sua santidade. No dia seguinte à sua morte e sepultamento, em agosto de 1253, o Papa Inocêncio IV propôs a substituição da celebração do Ofício dos Defuntos pelo Ofício das Virgens, o que poderia ser compreendido como uma canonização imediata de Clara.


Apesar de o Papa Inocêncio IV ter controlado sua ânsia de canonizar Santa Clara, pode-se dizer que os encaminhamentos foram de enorme rapidez, pois dois anos após sua morte ela já estava solenemente canonizada; provavelmente em agosto de 1255. A rápida canonização de Santa Clara mostra não apenas sua aura de santidade, mas o quanto o franciscanismo gozava de reconhecimento na hierarquia da Igreja.


Não se sabe ao certo a data de sua canonização, embora se acredite que tenha acontecido antes do dia 11 de agosto.


Resumo:

Os clássicos textos que nos contam a história e os testemunhos de Clara de Assis estão reunidos nesta obra: processo e bula de canonização, além de duas legendas. Clara exalava de tal forma a santidade, que sua canonização aconteceu rapidamente, dando origem a uma bula de beleza literária.


Solilóquios & Da imortalidade da alma


Agostinho pretendia que os Solilóquios & Da imortalidade da alma formassem um único livro. Para aqueles que não estão familiarizados com Agostinho, é um bom livro para começar. Trata-se, como ele diz, dos assuntos sobre os quais ele mais queria saber neste momento; ou seja, entre sua conversão no verão de 386 e seu batismo na Páscoa de 387.


Sobre o autor:

Aurélio Agostinho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Foi Bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África.


O véu do silêncio – Abusos, violências, frustrações na vida religiosa feminina


Esta é uma reflexão de um grupo de mulheres de diversos continentes e de diferentes idades que, depois de anos de silêncio, por medo ou por estar sob pressão psicológica, decidiram fazer ouvir a sua voz para ajudar quem ainda não tem coragem de falar. São gritos e sofrimentos calados de religiosas consagradas feridas. O nome do livro diz tudo: véu e silêncio.


O véu é cobertura ou couraça para esconder os cabelos, parte sensualizada do corpo feminino. O silêncio é ausência de expressão da fala. Voto de silêncio obsequioso: calar os sentimentos de culpa, ser colocada em posição de submissão, ser oprimida. Silenciar é humilhar, estigmatizar, desonrar e abandonar.


Com profunda humanidade, sem sensacionalismo, Salvatore Cernuzio propõe uma alquimia de “diamante bruto” que visa a humanização de atores religiosos situados entre a fragilidade humana e o ideal de santidade.

O abuso de poder e sexual é uma questão psicossocial. Não é uma doença individual. É um problema de todos. É um fenômeno socioantropológico. É uma patologia social que atinge pessoas devido à forma de lidar com o poder, o prazer, o prestígio e as leis institucionais.


É importante que as instituições religiosas mantenham uma estrutura de poder saudável e equilibrada, onde os líderes religiosos sejam responsáveis perante os membros da comunidade. Além disso, é importante que as instituições religiosas promovam a igualdade e a justiça, e que protejam as pessoas contra abusos focando a acolhida e a compreensão do sofrimento das pessoas violentadas. É digno desenvolver programas de “posvenção” nas instituições: espaços de acolhimento, primeiros cuidados terapêuticos e rodas de conversas.

Salvatore Cernuzio não escreveu apenas um livro sobre abuso e violência de poder e sexual. Ele congregou a atenção social e eclesial para esse grave problema. Este livro reflete sua maneira de pensar e viver a fé cristã. Contém o que é importante para prevenir o grave problema da violência de gênero, mas contém a experiência ímpar de um leigo cristão e sua sabedoria.

(Do prefácio de William Cesar Castilho Pereira)


Sobre o autor:

Salvatore Cernuzio nasceu em Crotone em 1987. Vaticanista da agência católica Zenit e do Vatican Insider, ligado ao jornal La Stampa, colabora com jornais italianos e internacionais e faz parte da redação do Vatican News da Rádio Vaticano. Acompanhou o papa em diversas viagens pela Itália e por várias partes do mundo.


Isso tudo é encantado – História, memórias e conhecimentos dos povos amazônicos


Uma das principais características dos indígenas e moradores do interior da Amazônia é gostar de contar e de ouvir histórias. Basta que alguém comece para que um grupinho se reúna para escutar e – pronto! – a conversa vai longe. Pode ser na frente da casa ou na cozinha, debaixo de uma árvore ou na beira do rio. Uma história lembra e puxa outra. Aí se vê que quase todos têm alguma experiência para relatar. Claro que normalmente se referem a terceiros que teriam vivido o fato e que lhes teriam contado. Não importa, pois, de alguma forma, contar e ouvir histórias já é uma prazerosa experiência. Porque o momento dos relatos, que tradicionalmente ocorre no início da noite, com pouca luz e algo de medo e mistério, envolve a todos no clima mágico das próprias histórias.


Os temas das histórias relatadas neste livro são familiares para a maioria dos leitores da região amazônica. Boto, Cobra Grande e Curupira, entre outros, são temas recorrentes no imaginário local. E são contados e recontados porque eles têm uma grande importância dentro do conjunto das crenças dos indígenas e moradores da Amazônia. As pessoas gostam e desejam ouvir e contar histórias, porque estas refletem a sua visão de mundo e ao mesmo tempo reforçam a memória local e os seus laços de pertença a um território e a uma comunidade. É interessante que tais histórias não são aprendidas na escola, mas todos as conhecem em algumas das suas variações.


É que esta tradição é repassada principalmente pela memória oral e não pelos livros. Digo mesmo que estas histórias persistem e se reproduzem apesar da escola, que as joga numa caixa com a classificação “superstições e crendices”, ou ainda “lendas”, termos que significam algo que não merece crédito, que não é verdadeiro. As histórias de encantados são importantes também devido a sua característica essencialmente coletiva. Os relatos, feitos em grupos, supõem uma crença partilhada entre quem conta e quem escuta.


No fundo todos já sabem sobre bichos que viram gente e gente que vira bicho, ou sobre a existência de uma cidade encantada no fundo das águas, e é isso que torna prazeroso escutar mais um relato particular que traz novas confirmações sobre o já acreditado. E quem escuta não fica passivo, apenas ouvindo, mas tem participação ativa e direciona os relatos.


Tende o Senhor no coração


“Meu caro filho no Senhor, pensei em colocar por escrito alguns pontos que podem te ajudar em teu progresso espiritual, assim como eles ajudaram no meu. Estas são coisas que já ouviste em muitas ocasiões e nada de novo te será dito. Além disso, não faltam, nem faltarão, mestres que possam iluminar teu caminho com uma sabedoria mais pura. Que isto te sirva para começar e sustentar o início da santa jornada (cf. Sl 83,6).”


“O que se pode obter destas notas é, a meu ver, uma sabedoria de bom-senso, mas não sem interesse. Coisas que certamente são datadas, não menos que a linguagem, mas que documentam uma sensibilidade e experiência da Igreja na orientação espiritual. Onde quer que haja textos bíblicos – geralmente apenas insinuados – preferi citá-los na íntegra na tradução italiana em uso comum hoje. Também tentei colocá-los em alguma ordem, mudando o lugar de várias passagens com a intenção de agrupá-las de acordo com o tema que tratam.


Há também um pequeno tratado sobre os pecados mortais, que talvez pudesse ter ficado separado: a isto achei correto acrescentar algumas notas, a fim de me referir a Santo Tomás. Agora decide o que fazer com elas, talvez possam ser úteis a alguém para ajudar-te a vencer a ti mesmo e avançar mais rapidamente em direção a Deus.”


O autor do manuscrito que originou esta obra é desconhecido. Pode ser um monge do mosteiro cisterciense de São Bartolo, em Ferrara, que teria vivido no século XVII. Por esse motivo, no livro, ele é referido como Mestre de São Bartolo.


Religiões Africanas – Uma brevíssima introdução


Esta obra oferece um panorama das tradições religiosas do continente africano, assim como do cristianismo e do islamismo ali presentes. Concentra-se na diversidade de grupos étnicos, línguas, culturas e visões de mundo, enfatizando a diversidade regional do continente. O autor examina uma ampla gama de tradições religiosas africanas em seus próprios termos e em seus contextos sociais, culturais e políticos. Assim, o livro vai além das descrições etnográficas e interpretações de crenças e práticas centrais para observar como a religião africana tem engajado questões de desenvolvimento socioeconômico e relações de poder.


Religiões africanas – Uma brevíssima introdução discute uma ampla variedade de práticas religiosas, incluindo música e dança, rituais e festivais de calendário, celebrações dos aniversários dos deuses e rituais que acompanham as fases da vida, como nascimento, puberdade, casamento, velhice e morte. Além de explorar as religiões indígenas, o autor examina as formas como o islamismo e o cristianismo, como tradições externas, encontraram a religião indígena africana. Ele mostra como essas novas tradições de fé alteraram a face e o futuro das religiões indígenas africanas, bem como as religiões indígenas moldaram duas religiões mundiais na África e na diáspora.


Sobre o autor:

Jacob K. Olupọna é professor de Tradições Religiosas Africanas na Harvard Divinity School, com uma nomeação conjunta como professor de Estudos Africanos e Afro-‑Americanos na Faculdade de Artes e Ciências de Harvard. Um estudioso notável das religiões indígenas africanas, com diversos livros publicados na área. Em 2007, ele foi premiado com a Ordem Nacional do Mérito da Nigéria, uma das honras mais prestigiadas da Nigéria.


Padres exaustos


A síndrome de burnout no contexto eclesial brasileiro


A síndrome de burnout tem se mostrado cada vez mais presente.


Nos últimos tempos ela também acomete o clero; seja o diocesano, seja o religioso.


A presente obra aborda as questões relativas à saúde mental do clero, ao mesmo tempo em que entende que o ministério eclesial tem características religiosas ímpares.


Vagner Sanagiotto é frade carmelita, psicólogo, doutor em Psicologia pela Università Pontificia Salesiana (Roma). Estuda a temática “Psicopatologia na vida religiosa consagrada e presbiteral, com diversos artigos sobre ela. É membro-associado do Instituto Acolher (ITA), professor em diversos cursos de pós-graduação para formadores. Trabalha no acompanhamento psicológico e na formação permanente da vida religiosa consagrada e presbiteral. É autor de vários livros, entre os quais: Aspectos psicológicos do discernimento vocacional.


Exercícios práticos para estimular a memória – Vol. 4


É comum que os idosos se queixem de perda de memória. Porém, apesar de o envelhecimento afetar progressivamente os processos cognitivos, é possível estimular e manter a mente em forma para retardar sua deterioração. A participação em oficinas de treinamento da memória ou a resolução de exercícios voltados para esse fim favorece a agilidade mental, além de proporcionar entretenimento criativo.


Exercícios práticos para estimular a memória 4 é um livro prático, desenvolvido para estimular a atividade mental. Os 200 exercícios propostos trabalham as diferentes capacidades cognitivas: atenção, memória, cálculo, raciocínio, linguagem, orientação e praxias. Um recurso útil para prevenir, deter a deterioração da memória ou mesmo melhorar esta capacidade.


Sobre a autora:

Mónica Palomo Berjaga é formada em Psicologia pela Universidade de Girona, especializou-se em Psicologia Clínica e da Saúde e, posteriormente, no âmbito da terceira idade. Desenvolveu sua atividade profissional em vários centros para pessoas idosas (centro de dia e residência); também realizou várias oficinas de memória dirigidas a idosos com deterioração cognitiva leve e moderada. Sobre esta temática, publicou Exercícios práticos para estimular a memória 1, 2 e 3, também pela Editora Vozes.


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